segunda-feira, 29 de junho de 2015

| Parabéns a nós! |

Um ano passou. Como o 1º ano do meu filho, passou a correr. Um ano e 50 posts depois (podiam ser muitos mais, mas uma coisa corre a meu desfavor, o tempo)
, de uma coisa tenho a certeza, mais do que nunca, é que adorava poder dedicar-me a isto a 100%. Trabalhar com coisas bonitas. Trabalhar com o que vejo, com o que sinto. Fica o desejo.

Por opção mantenho-me anónima. Não sei até quando. Não sei quando terei coragem para partilhar mais. Para partilhar a minha felicidade, a minha família, a minha casa. Tenho o maior respeito e admiração por quem o faz. Se alguma a vez o farei não sei, mas se o fizer, será um desafio à pessoa reservada que sou.
Por enquanto, estarei assim. A partilhar (quando posso) o que gosto. E ansiosamente a aguardar cumprir o meu desejo.



quinta-feira, 18 de junho de 2015

| Com o Verão a chegar |

O Verão está quase a chegar e este DIY é lindo e lembrei que ficaria maravilhoso a decorar uma varanda, um alpendre ou um jardim que certamente serão mais utilizados nas noites quentes que se avizinham. São leques em papel, com cores lindas, que vão alegrar as casas e são uma forma acessível de mudar a decoração e ainda se podem fazer com os miúdos, numa altura em que eles já estão de férias e são tão difíceis de entreter.
 
Ficarão sempre muito bem numa festa, e estes leques já vão para a minha lista de coisas a fazer para a próxima festa do Lourenço.
 

Material :
Leque de papel branco
Garrafas com vaporizador (uma para cada cor)
India ink ( ou aguarela em bisnaga)
Água
Clips
Fita "gaffer's" (ou fita adesiva muito resistente)

1. Abrir todos os leques e deitá-los sob uma superfície. Vão querer cobrir a superfície com papel de jornal ou outro papel, para que não manche a mesa ou o chão.
 
2. Colocar um pouco de tinta na garrafa e adicionar a água para diluir a tinta. Nesta fase deverá testar a quantidade de água a colocar, tendo sempre em atenção o aspecto final que pretenderá.

3. Vaporizar os leques. Se mudar, no bocal, o modo do vaporizador, poderá alterar a consistência do jacto (alternando entre um jacto mais disperso ou mais compacto).

4. Repetir o ponto 3 com diferentes cores. Tentar não molhar demasiado os leques para que estes não escorram. Manter as mesmas tonalidades e não misturar demasiadas cores.

5. Deixar os leques secar até apenas ligeiramente húmido ao toque. Nessa altura deverá fechá-los para a sua forma original para acabar de secar.

6. Quando estiverem secos, abra os leques e coloque-os no chão. Repita os pontos 2-5 até conseguir a intensidade de cor que quer.

7. Abra e pendure os leques no tecto com a fita. Pode misturar com leques de cor sólida.



Créditos do Diy e fotografias | Oh Happy Day

domingo, 14 de junho de 2015

| Qi, Qé e Oiá...|

Para quem está a estranhar o título, calma! Isto não é nenhum dialecto estranho, que tenha resolvido aprender e agora venho para aqui exibir-me e escrever numa língua (ou versão dela) que ninguém percebe. 
 
Eu explico. Estas foram, pura e simplesmente, as primeiras palavras do meu filho. Lindo, não é?! Não foi mamã, nem papá, nem nenhuma outra relacionada com as pessoas que tratam dele. Ingrato! Não foi por falta de tentativas de lhe ensinar. Até insistimos. Bastante. Mas ele fazia questão de repetir o que lhe pedíamos, mas exclusivamente com o intuito de não o aborrecermos mais com palavras enfadonhas e com as quais não ganhava nada.
 
Sim, porque o meu filho fez questão que a primeira palavra fosse uma que ele pudesse usar para atender à sua vontade. Qi. Em português corrente, aqui. Sempre que queria algo, ou ir para algum lugar, dizia qi. A segunda, foi dentro do mesmo estilo, usada para obter o que mais gosta, que é comida. Pois, agora não há vez nenhuma em que não estejamos a comer algo em que ele não aponte e diga Qé. Ou seja, quer.
 
É, podem dizer que estou tramada. O rapaz é de vontades. E de as demonstrar.
 
A última dele foi a entrada na socialização. Oiá! Quase do nada e com pouca insistência, ele achou por bem cumprimentar quem o cumprimenta com um olá. Rapaz sabidola.
 
Confesso que estou expectante para saber qual será a próxima. Sem grandes esperanças...
 
E convosco também foi assim? Ou o meu que é mesmo do contra?
 
 
 
 
 
P.S. Entretanto, durante a escrita deste post, resolveu subir a mesa de apoio que tenho junto ao sofá. Não admira que o aparecimento de cabelos brancos tenha aumentado exponencialmente.

sexta-feira, 12 de junho de 2015

| Voltar à infância... |

Os dia compridos, cheios, barulhentos, com pouca margem para o descanso. Entre organizar o primeiro aniversário e o batizado do L. pouco tempo. Entretanto, a casa esteve cheia. Muito cheia. Cheia de conversas, de risos, de comida e de trabalho. Tanto que nem me deixou vir aqui. Agora é o retomar de rotinas. De organizar a vida, mas sobretudo a cabeça. Essa é que tem andado dispersa. Sempre muito que pensar e decidir.
 
Até que descobri algo perfeito para me relaxar, uma terapia anti-stress fantástica. Livros de colorir para adultos!Não é perfeito? Devia andar a dormir para não ter descoberto mais cedo. Finalmente tirei o pó à minha relíquia. A minha caixa de lápis de cor. Que me acompanha, de casa para casa, há mais de 15 anos. E claro, recordo os livrinhos de colorir que tive em criança, para além de recordar a minha passagem pela formação artística, com cores, tintas, desenhos.
 
Estes livros são sofisticados, relevelando desenhos de jardins exuberantes, de uma beleza exótica acompanhados de animais absolutamente belos e recantos mágicos, a pedir cores vivas. Uma linda forma de explorar um pouco da criatividade adormecida e estimular a imaginação e a mente tornando-a activa.
 
Por aqui estou assim. A dar vida a flores, plantas, folhas. Comecei por aqui, não penso largar tão cedo.

Uma das minhas artistas/autoras favoritas é Johanna Basford. Inspirada pela fauna e flora que circundavam a quinta onde cresceu, na Escócia, criou dois livros, Enchanted Florest e Secret Florest, onde explora todas as formas, desenhando à mão. O seu Instagram é maravilhoso.


 E o seu Facebook podemos ver vários exemplos da coloração dada aos seus desenhos por várias pessoas.